Quais são as principais dificuldades no combate ao vício?

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Na França, 1,3% da população tem problemas com o vício em jogo de poker e, entre eles, 96% não pedem ajuda! Isso não é apenas fruto do nosso estudo, outros também comprovam que as pessoas não percebem que é um problema de saúde. Eles consideram o jogo de poker excessivo como um vício.

Nossa abordagem é diferente, pois somos do ponto de vista da saúde. As pessoas estão, portanto, muito isoladas. Além disso, nem sempre sabem que podem ser oferecidos cuidados a eles, sejam eles de saúde ou sociais. Primeiro, realizamos testes registrando a atividade cerebral para que possamos correlacionar a atividade cerebral e o comportamento que pode ser observado.

A seguir, compararemos a atividade cerebral em jogadores recreativos e jogadores problemáticos. Teremos, portanto, que descobrir o que distingue esses indivíduos, enquanto eles estão no mesmo ambiente. Graças aos algoritmos de reconstrução, identificaremos as regiões cerebrais geradoras de atividade.

Tentaremos localizar áreas hiperativas ou hipoativas do cérebro. Já, isso permite que essas pessoas percebam que se trata de uma patologia com substrato biológico e que elas não são responsáveis. Isso também nos permitirá fazer detecções precoces em certas pessoas. Seremos capazes de definir um nível de risco para direcioná-los para um curso de cuidado. E, a longo prazo, poderemos oferecer terapia medicamentosa ou estimulação cerebral não invasiva, possibilitando diminuir ou aumentar a atividade de áreas cerebrais defeituosas. Mas ainda não estamos lá.